Pesquisar este blog

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Velhos tempos

Eu sou do tempo do caldo de cana
No copo de papel
Da feira que vendia pato
Mico no laço e biscoito a granel
Tempo não muito distante
Mas parece que em instantes o tempo passou
Tempo que se foi com o tempo
E dos tempos idos saudades deixou

Vai longe o tempo em que casa
Era iluminada a luz de lampião
Já faz muito tempo que o homem
Pra ser valente brigava na mão
No tempo real da folia
A corda isolava o bloco de rua
Faz tempo que o apaixonado
Não faz serenata sob a luz da lua

REFRÃO

Faz tempo que a gente não vê
Um malandro de linho com um bom bicolor
Há tempos não se ouve na praça
Palavras concretas de real valor
Há tempos papai me contava
Sobre as peripécias do velho vovô
Tempos que marcam lembrança
Pra mim são heranças que o tempo deixou

REFRÃO

(Bil-Rait "Buchecha" e Vantuir)

Nenhum comentário:

Postar um comentário