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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Retrato cantado com Noel

Sentado a mesma mesa, de cabeça baixa
Como quem pensa, vejo-te vivo
Como quem compõe um último samba
Samba que jamais será ouvido (bis)
Pernas cruzadas, vestindo um terno
Na mão esquerda, o cigarro eterno
Do lado direito a saideira
Servida em sua morada derradeira
Hoje sou eu, que componho entristecido
Por não viver em seu tempo
E não tê-lo conhecido

Fecho os meus olhos, penso em ti
E num devaneio bom até consigo lhe ouvir
Fecho os meus olhos, penso em ti
E num devaneio bom até consigo lhe ouvir

Ora meu rapaz pensas que não
Mas sentado aqui também o vejo
E se minha imagem lhe provoca inspiração
Este é meu último desejo
Estou   feliz,   por estar aqui
Como símbolo, plantado onde nasci
Gerando frutos a cada alvorecer
Perpetuado, bem fiz por merecer
Colhendo admiração e lealdade
Me leve junto a ti, e me dê continuidade

(Bil-Rait "Buchecha" e Nina Rosa)

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