Pesquisar este blog

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ponto de encanto

Ôôôôaê, ôôôôaê, ôôôôô, ôôôôô
Disse adeus pra Nanã quando partiu
Disse adeus pra Nanã quando partiu
Foi prum canto e um canto não bastou
Catar nos oito cantos precisou
Pra num ponto de encanto descansar
Abaô, Papai, encontrou seu lar
Nos braços de Iemanjá
Nos braços de Iemanjá

Xapanã os caminhos vai limpar
Xapanã os caminhos vai limpar
Orixá que fez chagas e curou
Com seu xaxará, o egum espantou
Rei da terra, opanijé dançou
Em todos os terreiros que baixou
Ôôôôô, ôôôôô

E voltou
Em sua aldeia o xirê avistou
Balançou
No centro da roda o amor lhe soprou
Mas o fado mais forte lhe marcou
Iansã foi pros braços de xangô
Pedra desencantada, eparrei
E o velho voltou pro seu ilê
Ôôôôaê, Ôôôôaê

É na palha de Omolu que eu vou
É na palha de Omolu que eu vou
Pra tirar as pragas desse andar
É o encontro da terra com o mar
Cambará, Xaxará, guiné, dendê
Xapanã, atotó, obuluaê
Ô Ôbaluaê, Ô Ôbaluaê

(Bil-Rait "Buchecha", Alexandre Magno e Rafael Maieiro)

Um comentário:

  1. Meus queridos.

    Que coisa linda! Bela homenagem ao meu pai Obaluaê.

    Muito talento!

    Fernando Casaes

    ResponderExcluir