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terça-feira, 15 de junho de 2010

Canto da dor



Canto da dor
(Bil-Rait "Buchecha")


O mundo que eu vivo sorri se eu morro por dentro
E tudo que eu amo maltrata o meu sentimento
Me sinto cansado, amargo, vetado, sofrido
Se tenho sofrido, não quero que tomem partido

Deixa pra cá, porque eu sou maior
Se eu me amarro, sou quem desfaz o nó
Se faz comigo, cuidado que eu faço pior
Quando é assim, eu as vezes me sinto melhor

No mundo que eu vivo eu viro boneco de pano
Abaixo a cabeça, me calo, concordo, me engano
Se sonho, me cego, eu erro, me iludo, eu minto
Mas só minto pra mim, quem sofre sou eu, eu sinto

Deixa pra lá, depois vira pó
O vento leva, e aí eu me sinto melhor
A história é minha, e sei que eu não estou só
Quem riu primeiro, é quem teve o riso pior

No mundo que eu vivo tem gente que gosta da dor
E quem veste disfarce não vai conseguir ver quem sou

Eu sou maior, não estou só
Vou rir por último, mas sei que meu riso é melhor
Desfiz o nó, não virei pó
Vou rir por último, mas sei que meu riso é sem dó

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