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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Poesia Barata







Entra num bar qualquer
No vazio do olhar, o descaso
No meio de tantos outros
Me fita, me escolhe
Me compra barato
Me pega entre os dedos
Me envolve em teus lábios
Acende meu corpo

 
E eu queimo calado
Então traga minh’alma
E me expulsa de si
Me deixa em descanso
E se esquece de mim
Depois...
Entre um gole e outro
Me consome de novo
E me sinto acabado

 

Novamente deixado de lado
E num último toque
A esperança me agarro
Logo o apego se esvai, me pisa e me apaga
Como se eu fosse um cigarro

(Bil-Rait "Buchecha" e Nina Rosa)

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